A importância da Educação a distância no contexto atual

Em 1996, a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB foi formalizada a modalidade de Educação a Distância, sendo atualmente a modalidade de ensino que mais cresce. Surgiu com o objetivo de possibilitar acesso a educação de qualidade para milhares de alunos que não tempo ou por mais distantes que estivessem.

Através da tecnologia e de ferramentas, como as TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação), a educação ganhou uma nova concepção, possibilitando  o acesso e a produção de conhecimento a qualquer hora e em qualquer lugar, expressando um crescimento nas matrículas em cursos de graduação a distância equivalente a 182,5% entre 2008 e 2018, enquanto na modalidade presencial o crescimento ficou em 25,9% no mesmo período, segundo o  Censo da educação Superior – 2018 no INEP. Justifica-se o crescimento desta modalidade, também, uma vez que o Ministério da Educação passou a autorizar através da portaria número 2017/2019, uma porcentagem de até 40% da carga horária de educação a distância em cursos presenciais de graduação.

Alguns conceitos como Ubiquidade e Hibridismo surgiram como possibilidades nesta modalidade, enquanto uma corresponde a capacidade de acessar a informação a qualquer momento e em qualquer lugar por meio de tecnologias digitais,  a outra a interligação de duas ou mais modalidades unindo suas naturezas, técnica e culturas digitais, formando um único elemento como no caso das semipresenciais, respectivamente.

No contexto no qual a educação esta vivendo em época de Pandemia, milhares de alunos da modalidade presencial foram transferidos repentinamente para plataformas digitais, afim de não perderem o calendário acadêmico e manterem os alunos ativos, o que gerou inúmeros transtornos em virtude de não dominarem estas ferramentas e de plataformas que não suportaram tal migração.

A tendência a partir de agora, é um crescimento ainda maior desta modalidade, proporcionando novos caminhos e possibilidades aos alunos e docentes das instituições nos mais variados níveis, sejam superior, médio, fundamental e EJA – Ensino de Jovens e Adultos.

A pergunta que fica, e aqueles que não tem acesso, nem mesmo a um computador, tablet ou celular, como ficam?

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